festival
melanina acentuada
ANO VI
KreativLab do Goethe-Institut Salvador
27/07 – 13h às 15h
Joelzito Araújo. Diretor, roteirista, produtor, conhecido por tematizar o negro na sociedade brasileira, sua obra inclui o livro e filme A Negação do Brasil, ganhador do É Tudo Verdade 2001, os longas ficcionais: Filhas do Vento (2005), ganhador do Festival de Tiradentes e de 8 Kikitos no Festival de Gramado e O Pai da Rita (2022), e os docs Cinderelas, Lobos e um Príncipe Encantado (2009), Raça (2013) e Meu Amigo Fela (2019), prêmio melhor filme da Diáspora no FESPACO / Burkina Faso, o Prêmio Especial do Júri Internacional do Festival É Tudo Verdade 2019 e melhor documentário do The Pan African Film & Arts Festival 2020 / Los Angeles-USA. Seus últimos trabalhos foram as séries documentais: a) para a HBOMAX , PCC – Poder Secreto(2022), que alcançou o Top 1 do canal no Brasil e o Top 2 na América Latina; e para o Canal Curta, A Ética do Silêncio (nov23). Joel Zito Araújo foi o “Roteirista Homenageado de 2022”, pela Associação Brasileira de Autores Roteiristas, recebeu o troféu Eduardo Abelin, no Festival de Gramado.
Diego Araúja é artista natural de Salvador-BA, Brasil, e produz arte de modo expandido. É bacharel em artes cênicas pela Escola de Teatro da UFBA e tem 12 anos de carreira. Suas mídias são cênico-performáticas, visuais, literárias e audiovisuais; nas funções de diretor, cenógrafo, dramaturgo, roteirista e escritor. Participou de eventos nacionais e internacionais nas áreas de artes cênicas (FIAC-Ba, Theatertreffen [GER] e ADELANTE – Festival Iberoamericano de Teatro [GER]) e artes visuais (FRESTAS – Trienal de Artes e EFIE – The Museum is Home [GER]). Venceu o Prêmio Braskem de Teatro da Bahia (2019) na categoria “melhor texto”, pelo trabalho “Prontuário da Razão Degenerada”. Sua obra “QUASEILHAS” (2018-2020) venceu o “5º Prêmio Leda Maria Martins”. Colaborou com o artista britânico Isaac Julien em seu trabalho “A Marvellous Entanglement”. Seu mais recente trabalho, criado em colaboração com a artista Laís Machado (o “Sumidouro nº 2 – Diáspora Fantasma”) foi comissionado e exposto na 35ª Bienal de Arte de São Paulo – “Coreografias do Impossível”.
Tom Farias é carioca, formado em Letras, com especialização em literatura afro-brasileira do século 19, e Comunicação Social, exercendo o jornalismo. É escritor, jornalista, crítico literário, ensaísta, dramaturgo e roteirista. Publicou livros nas áreas de biografia, critica literária, ensaio e romance, com destaque para as afro-biografias “Cruz e Sousa: Dante Negro do Brasil”, finalista do prêmio Jabuti 2009, e “José do Patrocínio: a pena da abolição”, já na segunda edição.
Como romancista publicou “A Bolha” e “Toda Fúria”. É autor ainda de “Carolina, uma biografia”, finalista do Jabuti do ano de 2019, e vencedor do prêmio Flup. Entre seus 18 livros, consta também “Escritos negros: crítica e jornalismo literário”, seleção de textos publicados na imprensa brasileira ao longo das últimas décadas.
Dentre os diversos prêmios recebidos, destacam-se da Academia Brasileira de Letras (ABL) e do Governo do Estado de Santa Catarina. Atualmente trabalha para o jornal Folha de S. Paulo, onde também tem uma coluna semanal.
No subúrbio carioca, no bairro de Manguinhos, em homenagem, deu nome a uma biblioteca local – a “Biblioteca Tom Farias”. Em São Paulo, é Embaixador do Instituto Adus, em prol de refugiados africanos. Em 2021, foi eleito imortal da Academia Carioca de Letras.
Mediação: Alexandra Dumas