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09 - 14 Julho
Salvador - Bahia

PARTO PAVILHÃO

Texto de Jhonny Salaberg | Direção de Naruna Costa | Com Aysha Nascimento
“O corpo que pare também é o corpo que liberta.”
SOBRE O ESPETÁCULO

Rose é ex-técnica de enfermagem. Está presa em uma penitenciária provisória para mães. Lá dentro, ela cuida, assiste, acolhe.
Ajuda outras mulheres a parirem, a suportarem o peso dos dias, a resistirem dentro das celas. Mas um dia, durante um jogo da Seleção, ela encontra um molho de chaves esquecido. E o impossível se abre.

Parto Pavilhão é um solo arrebatador inspirado em fatos reais: a fuga de nove mulheres com seus bebês da CPP Butantã, em 2009. Em cena, Aysha Nascimento encarna Rose — mulher, cuidadora, detenta, símbolo de afeto e insubmissão.

UTOPIA É A LUZ QUE ESCAPA PELAS GRETAS

Com dramaturgia de Jhonny Salaberg e direção de Naruna Costa, a montagem constrói uma narrativa de resistência onde o real e o poético se entrelaçam.

A obra parte do conceito de leveza de Italo Calvino como ferramenta estética: como falar da dor sem reforçar a opressão? Como tornar a denúncia um gesto de criação?
A resposta está no corpo de Rose, que desorganiza a lógica do cárcere com afeto, cuidado e utopia.

Parto Pavilhão é denúncia, mas também é milagre. É relato de guerra, mas também é semente de liberdade.

FICHA TÉCNICA

Idealização e dramaturgia: Jhonny Salaberg
Direção: Naruna Costa
Atuação: Aysha Nascimento
Musicista em cena: Reblack
Cenografia e figurino: Ouroboros Produções Artísticas
Luz e operação: Gabriele Souza
Som e operação: Tomé de Souza
Produção executiva: Washington Gabriel
Realização: Associação Cultural Corpo Rastreado

Melanina Acentuada Produções | 2025