ou um lugar que eu digo saber inventar
Concepção e performance de Jamile Cazumbá
“Meu corpo-gráfico, minha língua-gráfico, meu desenho-gráfico.”
Entre palavra, desenho e presença, um corpo preto oscila.
Oscila entre a possibilidade de desaparecer e a leveza da persistência.
Um ritual-recital-performático ou um lugar que eu digo saber inventar é uma ação-limiar, onde a performance se constrói como pulsação entre ausência e existência. O trabalho opera como transmutação: transforma gráficos de morte em gráficos de vida — pela força da criação, da escuta e do rito.
Criado e performado por Jamile Cazumbá, o espetáculo é um gesto de invenção de si: corpo, traço e palavra tornam-se extensão da resistência cotidiana, da reescrita dos sentidos e da afirmação da presença negra como ato poético e político.
A obra tem circulado por espaços de performance, artes visuais e experimentações cênicas no Brasil e na Europa. Entre eles:
Verbo – Mostra de Performance Arte, Galeria Vermelho – São Paulo (2022)
CROP Studio – Rio de Janeiro (2022)
HANGAR – Centro de Investigação Artísticas, Lisboa – Portugal (2023)
Mala Voadora – Companhia de Teatro, Porto – Portugal (2023)
65ª Edição dos Salões de Artes Visuais da Bahia – Cachoeira (2024)
Festival MIRA – São Luís, Maranhão (2025)
Performer e criação: Jamile Cazumbá
Música original: Filipe Mimoso
Figurino: Teresa Abreu
Melanina Acentuada Produções | 2025